29.8.09

O menino e o Ovo Mágico

Havia perto dali uma linda fazenda, não havia muito verde – por conta do sol que castigava, tinha uma estábulo, uma casa grande - com cadeiras enormes e acolchoadas e um chiqueiro- ou galinheiro se preferirem.

Não sei porque na verdade não tinha muito verde, só um belo jardim na entrada (quem não gosta de manter a frente da casa bem aparentável para os de fora?), umas árvores pingadas no meio e chão seco. Talvez a família que morava ali não tivesse condições de preservar melhor o seu lar, nunca se sabe.

Apesar disso os moradores eram felizes! O estábulo era o local mais cheio da fazenda. Lá estavam os cavalos, as éguas, os bodes, cabras, burros e alguns cães espertos. Todos viviam em harmonia realizando suas funções e contribuindo cada um como podia para o crescimento da fazenda.

Do outro lado, na casa grande, moravam 3 pessoas: Senhor Caio Jario Zento Iran Sá, conhecido como Cajá – apelido que herdou da infância, Dona Sara Olinda Urtiga Soares Almeida e o filho Joca - preferimos não dizer o nome todo que de tão comprido o menino tem raiva quando o perguntam, sabe como é, mania de família abastada querer o nome de todos os poderosos avós, tataravôs, tatatataravós ....

Na frente do estábulo estava o chiqueiro: grande, preservado e conservado chiqueiro. Dali vinha toda renda do Seu Cajá. Ali estava a grande produção de ovos que eram enviados para todos da cidade. Era difícil encontrar alguém que não comprasse ovos de Seu Cajá. Também, se não comprassem já eram olhados meio assim, com os olhos espremidos por uma cabeça entortada.

Joca garoto muito esperto, vivia de conversa no estábulo. Na casa grande, por ser filho único ou não - nunca se sabe, era sempre elogiado por Sara. Era respeitadíssimo por seu forte caráter e inteligência espantável. Conversava sempre com todos no estábulo e era querido por todas as galinhas.

Quando ia dormir, toda noite, Joca ficava pensando em coisas grandes. Muito difíceis para que qualquer garoto de seu tamanho pudesse pensar. Então ele sonhava com o dia em que ele ia crescer! Provavelmente neste dia a fazenda já seria sua! E ele imaginava a fazenda grande! Com o mato alto, com vacas pastando e dando leite e muitos bois, touros, talvez plantações de algodão, milho! Se perdia em tantos sonhos.

E então ele adormecia.

Nesse dia, sua imaginação já estava tão além que ele tivera um sonho no mínimo estranho. Sonhou que seu pai o dissera em segredo que o que faz sua fazenda ter sucesso e render um dinheiro para sobreviverem, era um ovo mágico. Joca fez cara de quem não entendeu, então seu pai o levou até o chiqueiro.

- Está vendo Joca? Ali no alto atrás daquela madeira. Vamos! Faça um esforço para ver! Então Joca se pôs nas pontas dos pés e conseguiu ver a ponta de algo brilhante.

- Mas pai! Está brilhando?

- Sim meu filho, é mágico. Recebi de um velho roceiro a quem ajudei dando abrigo na estalagem por uns dias, diziam que e ele sua mulher eram ciganos, nunca acreditei.
Ele me deu por gratidão, disse algumas coisas que a princípio não entendi.

Joca fez um silêncio, olhou para o ovo, olhou para o pai e se perdeu nas suas idéias de grandeza e de mágicas.

- Joquinha, filhinho, esse ovo não traz só a nossa renda, ele mantém a harmonia dessa fazenda. Antes dele só havia aqui o que eu não tinha estragado da herança da família. Depois que ele chegou, seguindo o conselho do velho de apenas conserva-lo, tudo começou a ir bem, e tudo que eu pedia moderadamente – aquilo que não ajudasse apenas a mim - acontecia! Então passei a vigiá-lo diariamente e limpa-lo quando necessário. Uma vez sua mãe estava muito doente, resolvi testar o ovo. Pedi que ela melhorasse e deu certo! Foi a única vez que pedi algo. Fora isso, tudo ocorre sempre maravilhosamente bem na fazenda. Os animais trabalham bem, eu trabalho bem e vivemos felizes.

Joca encheu os olhos de uma mistura de sentimentos e desejos inexplicáveis e indecifráveis. Enquanto o pai falava ele não conseguia parar de imaginar as divinas coisas que o ovo faria por ele! Ele estava num transe de férteis possibilidades, onde as palavras do pai passavam como pequenas formigas diante dos gigantes pés dos homens. E ele só conseguia estar acima dos homens para enxergá-los!

Quando voltou a si, Joca escutava as últimas palavras do pai de despedida. Não sabia se estava triste com a perda ou muito feliz com o ganho. Foi dormir.

No outro dia bem cedo Joca foi até o ovo de águia. Levou toda sua vontade, e quando o alcançou fechou os olhos bem forte e desejou bem forte muita coisa, pra enfim ver a terra da sua família crescer. Correu pra casa e ficou olhando para janela, esperando algo novo. E esperava. Esperou um tempão.

Já era quase fim da tarde quando escutou um barulho vindo do estábulo. Olhou na janela, parecia uma revolta dos bichos. Eles estavam fazendo barulho e não estavam em suas atividades normais. O jardim da frente estava terrivelmente mal tratado e estava vindo um cheiro horrível do chiqueiro.

Então, quando Joca desceu daquele seu sonho, caiu em si. Nada estava indo bem na fazenda, nada em harmonia. Tudo havia desandado desde o dia que Joca resolvera sonhar grande e esperar grande. Ele esquecera de cuidar da fazenda de verdade, para que ela por fim crescesse o tanto que merecia.

Prof. Paulo Henriques contra o desmembramento:

Graça e paz car@s amig@s de aprendizagem!!

Apreciando o interesse de vcs pelo debate sobre a criação/desmenbramento da nova Universidade, tenho alguns pontos para considerar com vcs pois creio que o debate deve envolver a comunidade interna em diálogo com a comunidade externa, a sociedade civil. Nunca o contrário: a sociedade local indefinida e manipulável capitanear as discussões. Todos nós sabemos as inconsistências da esfera local na gestão projetos estratégicos como uma Universidade.

Um preliminar que deve ficar clara é a credibilidade dos dirigentes da UFCG que realizaram uma espetacular tarefa de erguer uma Universidade confiável, dinâmica e promissora no Sertão (que inclui Campina Grande). A começar, inegável a capacidade de articulação e condução do Reitor Thompson Mariz, a sinergia dele com os amplos segmentos da Universidade. A começar pelo risco que ele assumiu de iniciar os debates do modo mais democrático possível nessa forma tão imperfeita, mas a melhor para cimentar decisões válidas: com dados iniciais e preliminares aparentemente frágeis. Ponto para a administração: acusada ao mesmo tempo de trazer dados insuficientes (me filio a essa corrente) e ao mesmo tempo de trazer um projeto acabado e definitivo!!!

A nova Universidade precisa de discussão madura. E se decidirmos todos pela reflexão sobre a Universidade que já temos e queremos melhorar, melhor ainda. O Sertão é milenar nos seus ciclos, pode sempre esperar melhor momentos de ver surgir algo efetivamente a seu favor e de seu povo. Já são pelo menos um século e meio de um perverso pacto em que o poder central se sustenta na miséria do Sertão/Nordeste em troca da manutenção de suas elites subservientes em Brasília e despóticas nas suas bases. Os escândalos desde Collor, Sarney, Severinos e Inocêncios da vida (menos prejudiciais ao Brasil que os escândalos sulistas, faça-se o registro) denuncia a ausência ou fragilidade da esfera pública em nossa Região sertaneja.

Por isso a conquista para a Universidade mesmo é realizar o serviço público federal com toda a sua possibilidade ampliada de promover cidadania, democracia, responsabilidades públicas, resultados efetivos e possibilidade de controles e planejamento mais racionais, impessoais, eficientes e com a publicidade necessária ao que é público e oficial.

1-O Nome: se toda Universidade quisesse mudar de nome, ótimo. Não haveria então porque desmembrar. Mas convém levantar o lamentável histórico de manipulações das expressões "Semi-árido", "Nordeste" e "Sertão" desde a seca de 1877.. junto com a fome, retirantes e secas etc esses nomes serviram para criar os maiores bolsões de irresponsabilidade com os recursos públicos e para desculpar toda sorte de desvios e falta de resultados. Além de contribuir para os grupos privilegiados do Nordeste se enriquecessem com a famosa "indústria da seca". Ou seja: na poesia de Catulo e Gonzaga o "Sertão" é glamuroso (sou apaixonado por ele) mas nas políticas públicas tal nome escondeu as maiores lesões aos direitos da população nordestina. Basta ver o histórico de SUDENE, DNOCS, PROINE (enriqueceu muito rico nordestino...empobrecendo mais ainda o povo.). Para mais informações acessem "Durval Muniz de Albuquerque Júnior" e se informem. Celso Furtado também tem belas páginas sobre essa mistificação desfavorável ao povo sertanejo.

2-Os requisitos mínimos. Os dados (incompletos) sobre os requisitos mínimos para a criação de uma nova Universidade apontam para uma realidade crítica. Se a Universidade é uma instituição em contínua tensão e crise, pois tem que administrar interesses muito diversos do seu público interno, imagine a criação de uma a partir de um mínimo legal sem a garantia de manutenção de seus cursos e programas de pós-graduação!! Com o mínimo sobrevive uma parcela do povo brasileiro por falta de partilha da herança social. Assim não vamos aceitar o argumento do mínimo como suficiente. Ele ao contrário depõe contra a criação da nova Universidade. Temos vários cursos ainda em consolidação em todos os Campi, Campus como o de Sousa ainda em construção...Um velha construção da filosofia clássica metafísica reza que "apenas o que é, pode continuar a ser ou pode mudar", pois "o que está ainda em vias de ser, na medida do que muda, ainda não é, e portanto não pode mudar". Quem quiser se informa melhor, lei Boaventura de Sousa Santos, "Pela mão de Alice" a bela descrição que ele faz sobre a Universidade.

3-Falta de foco na essência da vocação universitária. O ensino, a pesquisa e a extensão, ou seja, as atividades e dimensões acadêmicas é que dão vida a uma Universidade e mesmo a configuram constitucionalmente. Sabemos dos avanços nessa área da UFCG, mas com a criação da nova Universidade, os investimentos na estruturação administrativa, a demanda burocrática de atender às exigências de um setor do serviço público super-regulado lança dúvidas sobre a utilização de recursos humanos, físicos e financeiros para as atividades meio (burocracia) em detrimento das sofridas atividades fins (ensino, pesquisa e extensão, capacitação docente.). Basta ver, por exemplo, quantas viagens e quantas diárias são pagas em virtude das atividades burocráticas e quantas são destinadas a custear viagens mais orientadas para as atividades fins precipuamente.

São muitas outras indagações: porque lançar numa guerra quatro cidades irmãs que se digladiarão mais uma vez não cicatrizadas as feridas da última disputa feudal por um curso "prestigiado"? Porque não re-estruturar a UFCG para que ela seja mais republicana e menos imperial, com decisões discricionárias mais confiáveis e transparentes? Porque não alavancar a qualidade do ensino, a gestão de qualidade das ações acadêmicas, a racionalização do uso de recursos de modo mais sustentável (evitando os desperdícios)? Porque não expor para a comunidade o nome de todos os docentes e servidores e seus horários de trabalho ou linhas de atuação? Porque não conseguimos segurar doutores e mestres nos nossos Campi? Será que não é falta de reconhecimento e incentivo das atividades acadêmicas-fim e concentração de poder e decisão na gestão? Como estabelecer um pacto meritocrático de modo a termo excelência acadêmica ao invés de muitas "Suas Excelências" de uma rotina institucional privatizada?

Temos um longo caminho a percorrer como UFCG.

Prof. Pe. Paulo é professor de IED I e II na UFCG, formado em letras, historia, artes, física, mestre em Direitos Humanos, advogado de matérias civis, combatente de injustiças contra moradores de zonas rurais, um grande sábio das vivências humanas e por fim grande pregador da palavra de Deus.

28.8.09

Ao professor Joaquim Alencar, já que n podemos deixar recados em seu orkut

Não, professor, nosso medo não é quem será ou quem deixará de ser o Reitor. Até pq sabemos que tanto o senhor quanto Tompson tem boas intenções. Mas cmo sabemos de boas intenções o inferno está cheio. Oq nos preocupa e nos entristesse são suas constantes declarações publicas que parecem tencionar nos colocar contra a comunidade civil. Esse n parece ser o comportamento de um democrata q o senhor diz ser. N somos contra a criação de novas universidades... o governo federal tem a proposta de criar 17 e se for da vontade do presidente e do congresso que uma delas esteja no sertão, ótimo. Somos plenamente a favor da criação de uma NOVA universidade e sabemos que o governo tem verbas para tanto. Por todos os motivos que ja dissemos, somos contra o desmembramento e não entendemos a dificuldade que o senhor tem em abandonar essa idéia, assim cmo TOmpson diz ter feito. O senhor, juntamente com a comunidade, quer uma universidade "DO" sertão? Ótimo, apoiamos... mas deixe a UFCG cmo está e tente tomar cuidado em não transparecer que somos contra a criação de universidades. Somos contra sim à deterioração da UFCG. O senhor cmo respeitável cidadão e professor sertanejo deve se juntar à luta dos politicos e galgar o caminho que nos levará à criação de uma outra universidade... a UFCG ainda tem muito o que evoluir antes de pensar em abrir mão da excelência que vem construindo. Esperemos que não esqueça de que para todos os efeitos é um REPRESENTANTE eleito por nós, agradeceremos se nas discursões sobre o assunto o senhor demosntrar seu carater democrata ao não deixar que pensem que somos burqueses e filhinhos de papai que tem vergonha do nome sertão, pois sabemos todos que os fatos não são esses. Temos argumentos perfeitamente compreensíveis por qualquer um e entre eles não está a vergonha de ser sertanejo. Gostariamos por ultimo de lembrá-lo de que iremos até onde for preciso para alcançar nosso intento.

PS: tomamos a liberdade de comentar em seu blog em resposta ao seu comentário no nosso

26.8.09

171

Quando as situações fáticas parecem nos ter dado descanço, eis que surgem novos acontecimentos!! Parece que cada vez mais a comunidade acadêmica da UFCG tem sido sabiamente posta contra a comunidade civil diretamente interessada no Desmembramento...

O que me deixa extremamente decepcionado é ver como um País tão rico e cheio de oportunidade como o Brasil insiste em sempre começar tudo de maneira equivocada. Fomos colonidazos pela parcela mais prostituída que poderia haver em Portugual, não soubemos criar uma identidade e deixamos que nossos recurmos mais preciosos fossem levados como se nossos não fossem; uma das ultimas nações a notar que a escravidão não era vantajosa (e mesmo que fosse, logicamente nunca foi nada racional e sim extremamente... sei lá o que), nosso crescimento se deu com dinheiro emprestado, deixamos que o populismo evoluísse para uma ditadura em uma época que a "moda" era a democaria! E aqui eu poderia ficar citando vários e vários exemplos que só me fariam ser odiado pela população brasileira mais nacionalista. uhashusuhas. Por isso prefiro trazer o debate para a realidade atual...

Na humanidade sempre existiram duas maneiras de se fazer as coisas: a correta e a errada. Com a descoberta do Novo Mundo e conseguentemente por uma questão de herança advinda de fatores que citei a cima, foi estabelecida aqui incrivelmente uma terceira maneira de se fazer as coisas: "O jeitinho brasileiro"! É interessante notar como igrejas, prefeituras, câmaras de vereadores, ministérios e tantos outros exemplos se tormam instrumento de fonte de renda (para aqueles que só vão junto com a maré e que acham que isso é perfeitamente normal por uma questão de criação mesmo) ou de enriquecimento (para aqueles que comandam o processo). A tendência agora é fazer uso também das Universidades. As instituições de ensino num futuro bem proximo não serão mais locais onde o indivíduo aprende os valores e lições mais apreciáveis de sua vida... serão locais onde se pode arrumar empreguinhos advindos do candidato que ganhou as eleições! Hoje não se vota mais porque se tem fé no canditado, porque o município existem diversos problemas a serem resolvidos, ou porque o dito canditado é um homem de bem. Hoje se vota porque o futuro prefeito irá colocar nossas mães, pais, irmãos, colegas de partido e afins nos cargos de secretarias de educação, de saúde, nas dretorias de escolas... etc! E incrivelmente querem transformar o ensino superior no mesmo bacanal! É a velha estória do imediatismo: os políticos não tem interesse em fazer com que a população perceba que a qualidade da educação é o FUTURO, que uma nação forte depende disso. NÃO! Não é isso que eles querem, já que as eleições são de 4 em 4 anos e não de 50 em 50. A idéia é se eleger ou eleger alguem da família nas proximas eleições. E com esse entra e sai dos empregos a cada vez que o seu candidato perde, como você poderá ser capaz de votar em quem lhe der na telha?

Nós, comunidade acadêmica da UFCG não somos contra a criação de novas universidades. Muito pelo contrário, como disse a educação de qualidade é o futuro. Nós somos contra a deterioração de uma universidade que tem um futuro muito promissor, já que foi considerada a melhor da paraíba em 2008. Esse é o veidadeiro legado do povo sertanejo... e não um empreguinho político ou uma promessa utópica de desenvolvimento regional que mascara promossões e aumentos salariais. Se a idéia é criar uma nova universidade, que se crie! Mas que não se destrua a UFCG. Ela precisa dar seus próprios passos rumo a excelencia.

Somos filhos de pais ricos e burgueses? É dificil responder à uma pergunta como essa à quem nem sabe o que significa ser burgues! Não-burgueses são aqueles miseráveis marginalizados pela população que pagam impostos quando conseguem malmente comprar um saco de arroz, para que espertinhos com um nível maior de instrução utilize o dinheiro que provém deles ao seu bel prazer. Aqueles realmente não são burgueses! Mas estes que se acham solidários e estão atrás de noticiários ou das diretorias da vida são sim tão burgueses quanto nós... e até muito piores por utilizar o conhecimento que possuem para tentar enganar a sociedade civil! Talvez nós sejamos burgueses, mas como não ser? Como estar numa universidade e não ter vindo de uma escola particular em um país como o brasil em que tudo é feito pelo jeitinho brasileiro? Difícil, mas existem aqueles que por mérito proprio foram capazes e por sinal também são contra o desmembramento!

Abraço a todos

25.8.09

Vencemos! Vencemos!

Antes de concluir o ciclo de debates programados para discutir a viabilidade de criação da Universidade Federal do Sertão, a partir do desmembramento dos campi de Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o reitor Thompson Mariz, presidente da comissão institucional responsável pelos estudos e condução das discussões públicas, resolveu encerrar os trabalhos no decorrer do debate diurno no campus Cajazeiras, na última sexta-feira, 21, por entender que já dispunha de elementos que demonstravam de forma cabal a rejeição à proposta.

“Consideramos que a amostragem era representativa de todo um conjunto, pois se os principais interessados, aos nossos olhos, não se posicionavam favoráveis, por que haveríamos de estender essa discussão?”, comentou Mariz. Tomando como exemplo um dos debates no campus Sousa, disse que apenas dois representantes da sociedade e três alunos se pronunciaram a favor da proposta de criação da “Universidade do Sertão”, num plenário lotado.

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Galera, muitíssimo obrigado, em especial aos acadêmicos de Sousa e de Cajazeiras!

Isso prova que não somos egoístas, filhos de papais ou burgueses públicos!

A UFCG ganha com isso! O Sertão também!

O mais importante agora é continuar a luta, por uma melhor qualidade de ensino, sobretudo no que concerne a educação de base, ou seja, um melhor repasse dos recursos nessa área.

Eu tô muito feliz, a luta não foi em vão!

E que nós continuemos juntos sempre!

Abraço a todos!

Mais informações: http://www.ufcg.edu.br

22.8.09

Sobre voar alto...

Uma fábula: a águia e a galinha...
“(...) Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão, buscam saber mais.”
(Paulo Freire)


Minha resposta:
Já antevemos onde tudo isso vai dar.
Se passe, não, Caro MESTRE!
Faço das palavras do reitor as minhas [no último debate no CCJS 20/08/2009 - Manhã]: "a galera de ciências socias e direito é a que mais movimenta qualquer universidade". Acredito que assim como eu, ele não esteja desmerecendo os demais cursos, ressalte-se.

Porque será que somos assim, hein?
Inclusive você, caro MESTRE, estudamos horrores história, ciências políticas e sociologia. Alguns, não, tendo em vista na Academia dá-se bastante valor a outras que não essas, sonham no dia que vão abrir o Código Penal e os de Processo. No entanto, a despeito disso, será que não estamos sendo educados pra ter um olhar além? Não sabemos de tudo tampouco de menos: fato!

E é por entender um tantinho que nossa vontade é não deixar que erros sejam repetidos na forma de farsa, mais precisamente: uma boa farsa. Benevolência demais, já falei disso aqui, aliás, o que já foi feito na época do imperialismo. Não que eu espere que uma I ou II Guerra venham eclodir no sertão paraibano, mas exemplos como estes nos permite perceber alguns interesses por trás dessa palhaçada.

Bato na tecla: o desmembramento não é o melhor caminho. Aliás, não sei se vc se lembra da falta de qualidade da maioria dos cursos aqui no Brasil. Lembra, tem muita quantidade, muitas oportunidades sendo oferecidas. Porém, e a qualidade nisso tudo fica onde? Recorda-se você do número imenso de faculdades particulares existentes e o de pessoas humilhantemente disputando vagas de gari?

Pra que mais uma universidade na Paraiba? Eu pergunto, pra quê? Se estudamos numa é porque fizemos por onde estar nesse local. Com certeza, não estávamos bebendo numa mesa de bar em época de vestibular! Os que estão não passam no vestibular nem que a galinha tussa, com o perdão do trocadilho! Questão de mérito, sabe? Não querer trazer questionamento como estes para seara acadêmica, como o próprio reitor nos incentivou, é nos chamar de alienados, é querer que nós enquanto futuros advogados neguemos a função social do nosso trabalho, que visará sempre à sociedade, nosso alicerce. Além do mais pra que jogar mais profissionais desqualificados no mercado, quando nem ele mesmo oferece vagas pra tanto? Isso não cabe a nós resolver, claro.
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Muita gente disse que a UFCG vem ganhando reconhecimento só agora, porque durante muito foi só sombra da UFPB e de outras melhores Brasil afora. E essa história não foi construída da noite para o dia, assim como o Sertão até agora não virou mar. Ahhhm, e não venha com estorinha de coragem, mas não venha mesmo, pois há uma diferença muito grande em bater no peito e dizer que é sertanejo de verdade e outra coisa é fazer com que o mesmo sertanejo fudido admita essa dignidade camuflada que desejam incutir na consciência do mesmo.

Vc, a outra, o reitor, vereadores [hilário demais aquele homem dizendo que ia lutar pra Reitoria ser em Sousa: sonha, ALICE!] e cia. limitadíssima em detrimento de todo corpo discente quererem convencer uma porrada de gente de que isso é certo? Poupem-nos, não somos cegos, e essa luta é sinal de que buscar o conhecer mais ainda mesmo sem encontrá-lo realmente é o que mais desejamos, varrendo o que há de sujo, sobretudo quando rastros de titica invadem o quintal de nossa mente.

Talvez o único interessado nisso seja vc mesmo, MESTRE, ou o próprio reitor, possivelmente candidato a não sei o quê nas próximas eleições. Isso não sou eu que falo, é a imprensa já especulando acerca, viu? Imagino a demagogia toda: Eeeeeeeuuuu trouxe mais uma Universidade pro Sertão, dando a oportunidade para que vocês sertanejos abandonem a miséria de vez..." O blá-blá-blá e aquela mão batendo no peito, numa atitude que jura digna, mas cujo agir corresponde nada mais que a abrigação de todo político, sabido demais pro meu gosto a ponto de subjugar pessoas lascadas e esperançosas com promessas falsas.

Ademais, tem Cajazeiras na jogada (maior número de funcionários). Isso significa alguma coisa pra vc, MESTRE?! Um grande colégio eleitoral com poder de veto, não? A reitoria seria onde? Quem seria o reitor? Você vive em que cidade?

Enquanto pensa nesses questionamentos, a águia aqui vai alçar mais voos [sabe-se lá até onde] ajudandando outras a voar de fato.

Infelizmente nos chamam na rádio de um bando de burguesinho, filhinho de papai. Muito triste isso, porque eu, sobretudo, assim como muitos outros estamos pensando no futuro desses pobres enganados, não por nós, mas por quem deveria de fato representá-los. Ahh, entretanto, parabéns aos feras e os demais que compareceram ao debate e fez daquilo um momento muito bonito pra UFCG, o que é raro de se ver, já que dessa vez não teve Gilson e Mania de Pagodear pra agitar geral. Parabéns mesmo, fiquei tão emocionado, que percebi o quão vale a pena continuar lutanto. Sabe por quê? Porque não tô sozinho. Obrigado!

Abraço!
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Valfredo Mateus Santana ou Mateus ou Pulserinha, estudante do 6º. de Direito, no CCJS. Sim, eu uso pulseirinhas, muitas. Agora está, não como uma galinha doida e saltitante, mas como uma águia voando, voando... [m4theuzz@hotmail.com] p.s: texto parcialmente modificado - medida de segurança, blza?!

9.8.09

Comentário de alguns alunos a respeito do desmembramento

José Fagny, Nutrição (P2) - UFCG/CES - Cuité:

Não há necessidade de um desmembramento, mas sim, de uma nova universidade!!!


É verdade que como ocorreu o desenvolvimento da UFCG pelo desmembramento da UFPB, mas a diferença dessa vez: o desmembramento ja vai contar com cursos, alunos, predios e funcionarios ja existentes, o que não geraria novos empregos nem novas vagas, e sim, um talvez distante de novos cursos. É louvável a ideia de uma nova universidade pra o SERTAO (sou de la e sei o qnt é dificil morar fora ou pelo menos longe de casa), mas se esta permitir novos acessos, novos cursos e nao continuar no mesmo lugar, mudando apenas de administração... Porque dessa forma, continuará a mesma concorrencia, ou ate maior pra os cursos de la, e assim, podará de forma indireta o desenvolvimento da prorpia instituição que a tanto luta pra crescer e ampliar seus beneficios! Quando a UFCG se desmembrou da UFPB, a UFPB ja possuia uma grande estrutura e cursos q satisfizessem a grande Joao Pessoa, ampliando assim, pra CG ( e so agora para outras cidades da PB), mas ao contrario dos dias atuais, a UFCG ainda está criando novos cursos e fora de CG (embora esta nao possua os mesmos cursos que está criando nos outros campus, a UFCG está apostando alto pra perder tudo tao faclmente), beneficiando a toda a paraiba em geral, mas ainda é pouco mediante a tanta necessidade. Por isso, melhor que desmembrar é inovar, criar!


Clécida Simone estudante de Direitp (P4) - Sousa:

Eu li as postagens. Muito bem elucidadas. Espera-se que a comunidade acadêmica seja consciente quanto ao debate, de modo a esclarecer que para as melhoras... não necessita haver desmembramento.

É como a conversa do marido que acha que gasta muito quando casado, ai decide se separar concebendo que vai viver melhor e com mais recursos financeiros... vai morar com a mãe, busca ficar mais pertinho (união), alegando que a esposa, a grande companheira, que o ajudou a crescer está impedindo que ele avance... que tenha liberdade, autonomia...

Wanderley estudante de Direito (P2) - Sousa:

Eu não sabia da existencia do blog caixinha de leite, mas gostei; Quando aconteceu o desmembramento da UFPB e a criação da UFCG eu estava cursando história no campus de Cajazeiras, realmente por lá nada mudou até hoje nos cursos já implantados, as nossas salas de aula são um luxo em comparação com as salas dos cursos de licenciaturas em Cajazeiras, lá é ventilador, forro caindo na cabeça, paredes rachadas, não tem cadeira e os livros da biblioteca estão perto de serem tombados como patrimônio histórico, ao passo que estão tentando montar uma mega estrutura para os cursos de medicina e enfermagem, laboratórios foram construídos, mas ainda falta muito pra adequar os novos cursos, eu veja que o desmenbramento foi salutar para alguns cursos, inclusive o nosso, porque nessa mesma época a UFPB tava querendo fechar o curso de direito em Sousa por falta de professores e estrutura e esse problema foi resolvido, mas prejudicial para outros como as licenciaturas em Cajazeiras que estão desprezadas;

Eu defendo a expansão do ensino superior, mas com qualidade, os debates vão começar, precisamos participar, a opinão de vocês é relevante, estamos numa democracia, é necessário que os alunos sejam ouvidos, afinal somos o produto final da instituição, ou seja, futuros profissionais e não meros fantoches, dizem que a decisão é puramente política e já está tomada, mas eu acho que a banda não deve tocar dessa forma, tão desafinada com os princípios democráticos, contudo sou sousensse e a proposta de expansão é boa pra cidade, a questão é; Será necessário dividir pra crescer? Eu defendo a proposta de um plebiscito com a comunidade universitaria, após os debates...

1.8.09

Não, não e NÃAAOO!

Então, eu estava cortando o cabelo quando recebi uma ligação histérica, pedindo pra que eu fosse ligeiro para faculdade, pois “a faculdade ia pegar fogo”. Isso era mais ou menos começo do semestre passado.
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A chamada vinha do celular de minha amiga Lizi. Num primeiro momento hesitei, entretanto, quando soube que era contra um possível desmembramento da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), foi só o tempo de tirar os pelos do corpo e correr pra faculdade.

O porquê de eu ter aderido imediatamente ao movimento reside no fato de antever a politicagem existente numa ação benevolente como esta, que dentre outros motivos, "visa ao desenvolvimento de uma região semi-árida como a que estudamos".

Claro que esmola demais até o pobre desconfia, parafraseando adágio popular. No mais das dúvidas, acredito ter muito mais razões escusas por trás dessa criação de uma nova Universidade (“Unida do Sertão” ou “Federal do Sertão”?). Isso é ridiculo, até porque os comentários rolam soltos: tudo já está amplamente decidido e que esses de debates nos dias finais de agosto são apenas para tentar fazer do processo algo escrotamente democrático. Tipo, passou pelo crivo popular, sacou?

As querelas internas, apenas entre o alto escalão administrativo da UFCG, já se estendem faz um tempinho, à revelia do corpo discente. Aí, vos pergunto, há alguma votação para decidir isso tudo? Será que nos perguntaram se de fato queremos isso? Por que realizar reunião de esclarecimento só agora? Tentarão nos convencer com argumentos chulos. O mais comum deles: “os investimentos”. “Ahhh, vai ter dinheiro pra isso”, “Ahh, vamos ter cachê pra atualizar nossas bibliotecas”, “Ahhh, o quadro de professores vai aumentar, vamos dar mais oportunidade para novos alunos”. E o ensino realmente vai melhorar?! Acordem!
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Diante desta maracutaia, negar o que acontece diante da gente é o mesmo que admitir uma possível tentativa de perpetuação do poder no Sertão por parte dos reitores, pró-reitores, coordenadores ou a uma tentativa de "arrumadinho" para que professores continuem no posto que já ocupam, outros ingressem sem formação adequada e alunos sem prestar ou passar no devido vestibular. Algumas situações como estas já desconfiadas em escolas da região e em alguns campi da própria UFCG. Coronelismo? Quem aí habilita a dizer que se lembra das aulas de história?
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Só para constatar que cenas corruptas como estas podem ser efetivadas facilmente basta lembrar que somos afastados de qualquer centro midiático, como a própria Campina Grande, não temos nenhum jornal local de grande circulação, que permita a verdadeira publicidade do que realmente se vê. O que existirá decerto são emissoras de rádios, já controladas por poderes regionais ou sedentas por marketing barato à troca de favores. E aí, onde ficará nosso desejo de um ensino melhor? Onde?!
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Desse modo, usar argumentos que glorifiquem o valor do dinheiro e a possibilidade de retorno deste é a maneira mais simplória e vil de vencer uma batalha nos dias de hoje, sobretudo numa região como a nossa, esquecida dos grandes centros de investimentos industriais e comerciais. Seria a criação de uma nova Universidade, a partir de outra, a solução de todos nossos problemas? Sinceramente, isso está mais, tragicamente, pra conversa de Antônio Conselheiro ou, mais comicamente, para propaganda das Organizações Tabajara!
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Então, minha gente, vamos raciocinar! É bom desacreditar de argumentos como “investimentos” ou “assumir a dignidade (camuflada) de ser sertanejo”, não permitam que “domestiquem nossos anseios”, citando música da cantora Céu. Por isso, continuo insistindo: vamos fomentar o debate e nos organizar em prol de uma transparência na administração dos campi. Não deixem que sejamos "independentes" sem que tenhamos nos empenhado para tanto! Vencer sem luta é uma tremenda covardia. Não sejamos egoístas, não pensemos que o fato de estarmos nos formando logo em breve nos isenta de tomar algum posicionamento. Não sejamos acomodados, moles, preguiçosos. Engoliremos mais esta comida podre que colocam a nossa frente, de preferência a mais fácil de ser digerida? Melhor não, né?!

Portanto, contra essa tentativa demofascista de empurrar comida em nossa goela abaixo, NÃO, NÃO E NÃO AO DESMEMBRAMENTO DA UFCG!
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Valfredo Mateus Santana ou Mateus ou Pulserinha, estudante do 6º. de Direito, no CCJS. Sim, eu uso pulseirinhas, muitas. E estou muito Indignado! [m4theuzz@hotmail.com]
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P.s: Isso aqui é realmente democrático. Caso tenha uma opinião totalmente diferente da nossa, deixe um comentário abaixo do post ou envie e-mail pra gente, com o seu texto. O endereço é: cxdeleite@gmail.com. Sua opinião é muito importante e é ela que nos incita a manter isso aqui. Ah, sai espalhando também para os amigos. E quem tiver papagaio melhor ainda, que cena ele divulgando nosso movimento para o vizinho! Hehehehehe... ABRAÇO!

Não há necessidade de um desmembramento, mas sim, de uma nova universidade!!!

Tendo impacto ou não as minhas palvras, elas serão processadas e ouvidas nas discursões em que estiver presente...

A Paraíba, como qualquer outro estado, tem defasamento na educação, e esse problema nao será resolvido mudando o nome de uma instituição nem juntando predios e alunos já existentes.

Precisamos talvez, de uma nova universidade que beneficie alunos de uma determinada regiao, pois muitos querem cursar uma universidade pública, mas poucos possuem condições de se manterem em Joao Pessoa, Campina Grande, ou ate mesmo, nos demais campus espalhados. Entretanto, seria otimo uma nova instituição federal ou estatal que abrangesse a carencia de tal região, que no caso é o SERTÃO.

Para promover emprego e gerar renda, devemos construir ou ampliar, e nao fragmentar o ja existe, porque o desmembramento nao facilita o acesso, talvez so a concentração de informações ao corpo doscente.

Ao criar uma nova universidade, esta promoverar empregos, novas vagas, novos cursos, novos professores, novos alunos, novos predios, novos locais, em fim, promoverá circulação de capital e de oportunidades. Dessa forma, se estaria dando um ponta pé ate mesmo na economia da Paraíba.

A UFCG nao tem necessidade de desmembramento nao, pois ela tem otima referencia nacional e internacional. Isso ja conta muito pro curriculo... Além do mais, é uma universidade que investe, que qualifica e que desenvolve. Se o governo quiser mais, ou ele investe mais na UFCG ou entao, abra uma outra universidade que venha por si só, buscar o credito que temos na UFCG e UFPB...

São opniões de quem é do SERTÃO e mora fora pra estudar, são opniões de quem não disponhe de muitas condições financeiras, mas são opniões de quem sabe o a realidade de um povo que luta e que nao quer ver seu trabalho ser fragmentado em vez de ser ampliado...

José Fagny, aluno da UFCG - CES no campus de Cuité

Pq não ao Desmembramento da UFCG?

Antes de tudo, quero deixar claro que as palavras a seguir podem não ter embasamento com a realidade ... pois .. eu como mera estudante - ou manipuladora de opiniões - não estou numa posição hierárquica boa para torná-las reais mesmo que imaginárias [ou não, né J.J.?] - eles sim! :P

Quem quiser expor sua opiniao concordndo ou não com a minha sinta-se a vontade de fazer um novo post, é só enviar para: cxdeleite@gmail.com

Se forem incoerente, incongruentes, incorretas, imbecis ... não importa. As imagens literais a seguir fixaram-se em minha mente, mas podem tentar me corrigir... sempre há uma esperança não é?

-----------> Texto retirado das página de recados do Fera Noturno Wanderley quando o mesmo me perguntou o pq eu sou contra o desmembramento já que "só traz coisa boa"

olá! :)
bom wanderley, eu não sei o motivo dos outros. Na minha opinião - e se eu estiver errada um dia me arrependerei das idéias atuais - não há criação de novo campus. Há destruição.

Pq? Pq o projeto de lula é de Criaçao de novas universidades.
Desmembrando a Ufcg e transformando-a não vai trazer beneficios a ngm.
Pq ngm ?
Pq o projeto visa a abertura de novas vagas universitarias, novos processor de inclusao da populaçao na vida academica. Transformando a ufcg em "a new universidade" haverá aumento de vagas? não. novas pessoas vao ingressar ? não.

Eu seria de acordo com a efetiva criaçao de uma nova universidade. O q estao fazendo é apenas uma transformação.
Não há nada de evoluido nisto. Apenas estão mudando o nome, desmembrando, e ilusoriamente abrindo uma nova nstituição, a qual não terá nenhum gasto com construção do prédio e nem com a seleção de novos alunos e professores.
Não gerará emprego nem desenvolvimento estudantil. Quanto ao doutorado e mestrado sendo da ufcg ou da ufpb ou da usp ..o campus pode ficar a 2h ou 7h de distancia do centro universitario ... os professores receberão a mesma dotaçao financeira para terem seus estudos.
Cada aluno vale 15.000 (quinze mil) reais por ano para o estado, mudando ou não o nome da faculdade continuará o mesmo valor. Se a direção do campus ufcg recebe tal quantia e a mesma direção se repetirá na nova instituição ... haverá realmente diferença? Sou muito cética, não só quanto a isso. Além do mais, eu adoro a produção cientifíca e minha vaidade impede trocar a ótima colocação da ufcg no requisito cientifico do CNPQ (q é maior ate que o da ufpb) por o de uma faculdade que vai começar a engatinhar.
Se ela der certo... ótimo! Fico feliz :) mas isso não será imediato... e a minha vida é imediata, ja planejo o fim do meu curso e preciso de uma instituição forte para eu caber na profissao q desejo.
Além do mais, transferencia de poder em cidade de interior ...ainda é coronelismo.